SENHOR
VIRULENTO
Encontrei o
senhor vírus
No muro do
meu quintal
-Então,
senhor virulento
O que é que
faz por cá?
Vim fazer
uma visita
A um sítio
espectacular
Com bananas
e papaias
Pitangas e
abacates
Anonas bem
perfumadas
Quero me
deliciar
Alto aí, seu
virulento
Não aumentes
pandemia
Não me
tragas mais doença
Como fazes
noite e dia
Não sou eu
que faço mal
Olha que eu
sou bonzinho
Meus irmãos
andam doentes
Deixam mal
pelo caminho
Essa
conversa é antiga
Culpar os
outros e fugir
Eu sei bem o
que fazer
Já te começo
a aspergir
Lixívia pura
da loja
Com um pouco
de vinagrete
Ai Ai Ai não
me persigas
Estás feita num diabrete
Sou diabrete
contigo
Pra defender
este sítio
Da pandemia
do tempo
Que nos mata
e contagia
E lá está o
virulento
Caído no meu
quintal
Este já não
volta mais
A fazer o
mesmo mal
7/4/20
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